sexta-feira, 14 de junho de 2013

Meu filho so tem 4 meses e adora uma tv.

Os pais não precisam radicalizar e isolar as crianças da tecnologia o que é preciso é tornar essas crianças sociáveis com e sem o uso da tecnologia.


A pergunta principal feita pelos internautas é: “como impedir que meu filho também seja um refém do mundo tecnológico e se isole do convívio social?”. Essa questão é complexa, pois não há resposta única e coletiva. Mas esse assunto pode ser bem direcionado para uma solução razoável.
Antes de entrarmos de cabeça no assunto, vamos deixar claro que a PERCEPÇÃO E A SENSIBILIDADE DOS PAIS serão determinantes para minimizar os efeitos tecnológicos na vida do filho. Também é preciso deixar claro que em nenhum momento estamos incentivando que as crianças não tenham acesso à tecnologia, pelo contrário, a tecnologia deve ser utilizada por todos desde que ela traga algum benefício para o indivíduo ou o coletivo.
Foram vários as perguntas na linha: “quanto tempo do dia no computador ou TV é considerado ideal para meu filho?”, ou então “como faço para tirar meu filho da TV, computador ou aplicativos?”, ou “qual atividade ideal para afastar a criança dos games?”.
Não existe um tempo exato ou esporte perfeito para determinar que “seu filho será menos viciado tecnológico?” se seguir corretamente tais instruções. Se existisse um tempo ou atividade perfeita, seria muito mais fácil “devolver” as crianças ao mundo real.
A percepção dos pais não está apenas em captar quando o virtual se torna exagerado no cotidiano do pequeno e que o torna tão distante dos familiares mesmo dentro de casa.
A percepção e sensibilidade servirão para descobrir habilidades e dons dos filhos, incentivando a prática de atividades físicas ou intelectuais que possam reverter ou minimizar essa disputa com os games e internet. E ninguém melhor do que o pai ou a mãe para descobrir as aptidões dos filhos.
Algumas crianças trocariam facilmente uma tarde de videogame por aulas de judô, futebol ou dança. Outras passariam horas jogando xadrez ou aprendendo violão. Mas será que elas foram apresentadas e estimuladas a essas atividades alguma vez na vida?
Crianças costumam ficar fascinadas quando entram numa livraria. Elas querem ver (não necessariamente ler) ilustrações e contos infantis. Esse é só um sinal de que as crianças poderiam conhecer “outros mundos interessantes” mas na maioria das vezes elas são expostas apenas a mídias virtuais por pura acomodação, falta de tempo ou desconhecimento dos pais.
Cabe a vocês, pais, saberem quando e como convencer o filho a introduzir outra atividade que o faça esquecer os games nem que seja por algumas horas diárias. Seu filho pode "manjar" tudo de tecnologia e ainda assim ser um bom jogador de futebol, lhe ajudar a secar uma louça e convidar amigos para brincarem no fim de semana em casa de brincadeiras como "stop", "amarelinha", "esconde-esconde", etc. O convívio social de seu filho não pode se restringir a uma tela de computador ou smartphone.

Nenhum comentário:

Postar um comentário